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Para Ratinha e Peo


Agora é o tempo do amor.

Mas já houve o tempo da espera, vocês conhecem bem...

Tempo dos cachinhos no cabelo.

De escrever aquele “Eu te amo” no Orkut, de brincadeira, mas aí teclou no “enviar” sem querer. Sem querer?

De morar uns meses com a tia Pia.

E o troca-troca de curso? Lembram?

E São Paulo que caiu na história de paraquedas?

E a frase “Eu não bebo nada”. Quem recorda?

Depois a gente ouvia: “Me dá um vinho verde aí”!

Foi rápido até o “Vamos nós dois pra balada descer até o chão”.

Daí pra frente eram olhinhos que começavam a brilhar um para o outro.

É o tempo do amor chegando, não mais da espera.

Cabelinho sem cachinho, camisa de botão.

Formaturas, viagens, aconchego, trocas, construção a dois...

Aí começou uma nova fase.

Recife-Natal-Recife.

Depois Natal-Campina Grande-Recife.

Norinha que vira filha. Genrinho que vira filho. Famílias que se abraçam e se entrelaçam.

Estava decretada a criação de uma nova teia de afetos!

Relação que se expande.

Sim, é também o tempo da maturidade.

De construir o novo a cada dia, a cada manhã, a cada hora, a cada minuto.

É tempo de todo dia virar um recomeço.

Sabendo que não existe alma gêmea, cara metade.

Tampouco existe fração. Existem dois inteiros que cooperam entre si, são parceiros, solidários um com o outro, amam e crescem juntos.

A palavra-chave é construção, firme e sólida.

Sigam adiante, felizes e unidos.

Mas preciso dizer uma coisa: eu sabia que estava escrito em algum lugar que esse amor ia dar jogo.

E como deu!

Por isso me sinto madrinha de fato e de direito.

Um beijo, meus lindos. E sejam muito felizes!

Amo vocês infinitamente.

*Texto que escrevi e li no casamento dos meus afilhadinhos, realizado em Aldeia, no dia 30 de setembro de 2017.

**Foto de Ratinha e Peo, feita pelo fotógrafo Rafael Tavares. Instagram: @_rafaeltavares_

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